Hoje é dia de festa!
Parabéns, Daniel!

Ninguém - ninguém mesmo, nem o Bush - merece a dor de cabeça que eu senti ontem. Meus hormônios, em vez de se acalmarem com o tempo, a cada mês descobrem novas maneiras de me infernizar. Pelo menos uma boa e longa noite de sono foi suficiente pra melhorar. Agora estou só com cólica. E estou achando ótimo. É a velha história do bode na sala.

Só mais uma coisinha sobre o filme da "galinha": descobri que tem sessões com legendas em português e outras com legendas em inglês. Perguntei pra minha irmã se ela tinha prestado atenção nisso na hora de comprar os ingressos. Claro que não! Agora estamos correndo o risco de ver um filme falado em coreano com legendas em inglês e com uma galinha que na verdade é uma gata. Mal posso esperar!!

Quem foi mesmo que me disse que Sinais era legal? Muito obrigada pela dica, viu? Valeu mesmo!

Falando de filmes, minha irmã comprou meu ingresso para Cuide das minhas coisas. Eu já tinha comprado ingresso para vários filmes do Festival, mas esse não estava disponível para venda. Agora, vocês querem saber porque eu quero ver esse filme? Porque eu li a sinopse que falava do aparecimento de uma galinha de estimação. Eu gostei desse negócio de ter uma galinha de estimação (aliás, eu conheço uma pessoa que já teve uma, não uma criada para colocar ovos, ou ser comida, mas de estimação mesmo, andava de coleira e tudo - mas isso não vem ao caso). Aí cismei que o filme seria interessante, por causa da bendita galinha (já falei que eu tenho medo de galinha? Pois eu tenho, pra vocês verem como "Sinais" é ruim: não conseguiu assustar nem dar medo numa pessoa que tem medo até de galinha!!). Pois bem, ontem eu li uma matéria sobre o filme que falava de uma "gata de estimação". Peraí! Como assim uma gata?? Não era uma galinha? Voltei ao jornal onde eu tinha lido a história da galinha e tá lá: gatinha. É ou não é pra ficar frustrada?

Você tem guarda-chuva? Ele está aberto? Você está protegido da chuva? Então sai de baixo da marquise!

Simples assim.

"Passei quarenta e um anos a girar em torno de mim mesmo, e vivendo horas cercado de imbecis. (...) Dantes, eu tinha pena. Hoje, sobe-me ódio, dá-me vontade de lhes quebrar a cara..."

Lima Barreto

Foi Lima Barreto, hein! Eu não tenho nada, nadinha, a ver com isso!

Não tem mau-humor que resista a um belíssimo prato de carne de sol com aipim como o que eu acabei de comer na Feira de São Cirstóvão. Sem falar na manteiga de garrafa e na tapioca com coco. Agora acho que vou ao cinema.

Nem conheço essa chata que escreveu o post de ontem!!

Aquela história da conta do telefone é real. Ela realmente me quebrou, e não tô mais podendo usar a internet como antes. Por isso a falta de atualização desse blog, Nanda (será que alguém mais sentiu falta?).

Pra piorar não tenho muito sobre o que falar. Estou sufocando no meio de tanta gente medíocre. Não tenho mais nenhuma perspectiva de seguir uma carreira (até falar carreira profissional no meu caso é uma licença poética). Depois de tanto tempo estudando, e pulando de um trabalho para outro, percebo que não tenho formação específica em nada. Tenho um currículo que é um verdadeiro samba do crioulo doido e que não me qualifica para nada. Comprei livros e estou estudando para um mestrado, mesmo sabendo que tenho poucas condições de passar e muito menos ainda de conseguir cursar. Mas, enfim, é isso. Chega de lamentação. Realmente, meu humor hoje não está dos melhores.

O Rio não merece

Alguém precisa avisar aos meus vizinhos que é muito bonita toda essa religiosidade e fé em Deus que eles têm, e que eu acho legal que eles rezem e entoem cânticos e louvem ao Senhor, mas que não precisa ser a essa hora. Nem a essa altura. Deus não é surdo.

Vocês confiam na urna eletrônica?

(roubado daqui)

Minha conta de telefone desse mês bateu todos os recordes. Minha não, nossa, porque eu tenho que dividir a culpa com alguém. Agora eu entendo os pais, e aqueles surtos que eles têm toda vez que chegam as contas. (alerta! - eu cheguei na fase de "entender os mais velhos"!). Resolvi que não vou ligar pra mais ninguém, além é claro, de controlar os horários de uso da internet - sim, é conexão discada, e por aí vocês já podem entender o drama.

Mas eu precisava falar com meu pai. Liguei pra ele e nem deixei ele terminar o "alô". Fui logo dizendo: "liga pra cá!" Assustado, ele ligou. "Não é nada não. É porque minha conta veio muito alta, agora vai ser sempre assim, quem quiser falar comigo que pague." "Mas eu não quero falar com você! Você que ligou. E, além disso, minha conta também é alta". "Isso é problema seu. Já te dou o privilégio de ouvir minha voz, e ainda quer que seja de graça?".

Eu hein, que folga.

Finalmente eu vi O Fabuloso Destino de Amelie Poulain.

Casal na vídeo-locadora:

Ela (com "O Náufrago" na mão): Gatinho, olha o que eu escolhi.
Ele (arrancando a fita da mão da mulher e colocando de volta na prateleira): Não. Esse não! Me dá isso aqui!
Ela: ???
Ele: O Náufrago a gente tem que ver quando não tiver mais nada pra fazer. Tem que ver com calma. Pra incorporar. Esse filme é só interpretação. Confia em mim, gatinha.

Acho que eu não entendi O Náufrago. Não incorporei nada. Só um tédio mortal.

Trrrrrimm! Trrrrrrrimmm! (isto é um telefone tocando, caso alguém não tenha entendido)

- Alô!
- Dadinho é o ca-ra-lho! Meu nome é Zé Pequeno, por-ra!
- *silêncio*
- Hahahahaah
- HAHAHAHA É você? Caramba, que susto!

Susto? Ela pensou o que? Que era o Zé Pequeno mesmo?

Isso é muito engraçado.

Dois dias em casa. Inteirinhos. Durante a semana. Isso não faz bem ao meu espírito trabalhador (hahahah, como se ele existisse!). Dois dias sem perguntar "o que é que eu estou fazendo aqui?!" (Eu sei o que eu estou fazendo lá, trocando minha força - força? - de trabalho por uns trocados; a pergunta tem outro sentido, vocês entenderam.)

O lado bom de ficar doente: todo mundo me bajula, minha mãe faz comidinha e vem trazer pra mim (minha mãe acha que se eu comesse feijão todo dia não ficaria doente com tanta frequência, e no fundo ela tem um pouco de razão), eu não preciso trabalhar e - o melhor - posso assistir Por Amor.

Eu gostei. Muito. (já disse que sou péssima crítica/comentarista de filmes, apesar de adorar cinema). E adorei o pessoal falando "cocota"! Me lembrou... ah, eu não vou falar que me lembrou alguma coisa do meu tempo, não pensem que eu sou tão velha assim.

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa

Ontem foi a festa de encerramento do Campeonato Mundial de Goalball (tem um link ali à esquerda). Não vou falar sobre a parte ruim, do momento depressivo, da minha vontade incontrolável de chorar (tem alguma coisa de errado com uma pessoa que tem vontade de chorar em festas, eu sei). Só vou comentar uma coisa: não é possível que não exista gente feia na Dinamarca. Que coisa. E vocês já conheceram alguém da Eslovênia? Surpreendente.

Enfim uma notícia boa. Uma das minhas melhores amigas está grávida. Adoro amigas grávidas, os preparativos, comprar coisinhas de bebê, a expectativa... Sem falar que mulher grávida é uma coisa linda. As outras, claro.

Essa semana eu fui chamada de: chata, insuportável, gorda, infeliz e complexada.
Só isso? Vamos lá, pessoas, tem muito mais. Eu sou egoísta também, esqueceram?

Sabe aquela ventania da madrugada de anteontem? Aquela que todo mundo tá comentando que "parecia que o mundo ia acabar?" Não vi nem ouvi nada. Nadinha. Às vezes é bom ter sono pesado.

A respeito do post abaixo, a Ângela comentou que "muitos sonhos vão embora junto com as saias". Como é que pode alguém acertar sempre assim?

Mas agora eu pergunto: e quando os sonhos já se foram, quem se importa com as saias?

Mãe: Minha filha, o que eu faço com todas aquelas roupas que você deixou aqui? Posso dar pra alguém?
Filha 1: Nããããããooooo!!!
Mãe: Mas tem cada saia desse tamaninho. Aquilo nunca mais vai caber em você. Eu até me assustei com o tamanho das saias, são muito curtas, não sei como você usava aquilo!!
Filha 1: Mas eu vou emagrecer. Semana que vem começo um regime e...
Família inteira: HAHAHAHAHA
Filha 2:Nem que você emagreça duzentos quilos.
Mãe: E você não tem mais idade pra usar aquilo. Além de ser uma mulher casada.
Filha 2: Você não tem noção! Você já viu o tamanho das saias? Um absurdo!
Filha 1: Tá bom! Pode dar tudo! Eu não vou emagrecer nunca mesmo! Nunca mais vou usar saias curtas!

E assim ficou decidido que minhas saias serão doadas.
Mas não custava nada guardarem só por mais um tempinho...

Como a Maria consegue viver num país onde não tem Coca light?

Os famas, para conservar suas lembranças, tratam de embalsamá-las da seguinte forma: após fixada a lembrança com cabelos e sinais embrulham-na da cabeça aos pés num lençol preto e a colocam contra a parede da sala, com um cartãozinho que dïz:"Excursão a Quilmes", ou "Frank Sinatra".

Os cronópios, em compensação, esses seres desordenados e frouxos, deixam as lembranças soltas pela casa, entre gritos e alegres, e andam no meio delas e quando passa alguma correndo, acariciam-na com suavidade e lhe dizem: "Não vai se machucar", e também "Cuidado com os degraus". É por isso que as casas dos famas são arrumadas e silenciosas, enquanto nas dos cronópios há uma grande agitação e portas que batem. Os vizinhos sempre se queixam dos cronópios, enquanto os famas mexem a cabeça compreensivamente e vão ver se os cartõezinhos estão todos no lugar."

(Julio Cortázar)

Vocês sabem quantos textos pra prova do Mestrado (aqueles que eu tirei cópia semana passada) eu já li? Essa é fácil.

Como assim já é segunda-feira?! Sem falar que já é setembro. Setembro. Se-tem-bro. E nem vou comentar que já estamos em 2002. Dois mil e dois (preciso repetir pra fazer meu cérebro compreender). Ai, que inveja de vocês que tem 20 anos, não se assustam com isso, e nem devem estar entendendo nada. Mas eu preciso correr. Ou desistir de vez.

Me convidaram pra comemoração do última dia de aula do período. Mas a pessoa tem que ser mesmo muito cínica pra comemorar o fim das aulas sem ter comparecido a nenhuma.

Meus DVDs do Woody Allen chegaram. A abertura do Campeonato foi ótima, e deu tudo certo. Meus amigos me visitaram. Bebi champanhe. O sábado foi assim: feliz.